Texto: Colossenses 1. 9-14
O progresso deles na caminhada cristã é o motivo da gratidão de Paulo, v. 3-8. A fé em Jesus e o seu amor pelos santos e a esperança na vida e recompensa celestial v.3-4, uma realidade que a proclamação do Evangelho tornava disponível a todo o mundo, em contraste com a mensagem exclusivista dos hereges(Consideravam Jesus apenas um dos muitos agentes num processo bastante complicado de livramento deste mundo perverso). A fonte de informação de Paulo sobre o progresso deles era Epafras, aparentemente fundador e pastor da igreja em Colossos v.7-8.
Quais são os motivos de oração para a igreja local?
- Conhecimento espiritual da vontade de Deus.
Palavras chave da epístola: encher, dunamis, conhecimento: um novo conhecimento não era necessário para aqueles que já desfrutavam do conhecimento salvador de Deus por intermédio de Cristo Jesus. Este conhecimento da vontade de Deus era tanto teórico quanto prático e vinha por meio de sophia ou sabedoria, i.e., a capacidade de discernir o que é certo aos olhos de Deus e discernimento espiritual: a capacidade de aplicar a verdade descoberta à vida.
“A verdade mais proveitosa é a verdade obedecida e praticada” C.H.Spurgeon
Resultado viver de modo digno do Senhor, para seu agrado do Senhor e frutificar em boa obra (Gálatas 5. 22-23).
- Fortalecimento espiritual pelo poder de Deus.
Uma das características da glória de Deus é o seu poder. Poder: esse fortalecimento sobre a vida do cristão o “torna poderoso” para viver a vida cristã. Porém esse poder é usado para perseverança e longanimidade com alegria.
Fortalecimento espiritual não é uma energia que muda o semblante da pessoa, ou a entonação de voz, ou faz algo maravilhoso que chame atenção, mas é ser tomado pelo domínio de Deus sobre a nossa vida de modo que a gente seja perseverante e longânimo: Não retaliar iradamente um erro. Que a glória poderosa do Senhor seja a tua força!
“Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angustias por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte”. 2 Coríntios 12.9
- Gratidão pelas bênçãos recebidas em Cristo.
Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Charles saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos preso. Ao retornar aos EUA, passou a dar palestras relatando o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: Olá, você é Charles, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo? Sim, como sabe? Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?” Charles quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado! Ao ficar sozinho naquela noite, Charles não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um “bom dia”. Era um piloto arrogante e aquele sujeito, um simples marinheiro. Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia. Agora, Charles inicia suas palestras perguntando à sua platéia: “Quem dobrou seus pára-quedas hoje?”.
Conclusão: Eles tinham sido libertos da escravidão, das trevas. Esta última referência – apolustr?sis: redenção, libertação completa baseada no pagamento de um preço. A superioridade e suficiência da pessoa de Cristo e de Sua obra como Cabeça da Igreja exigem dedicação exclusiva em atitude e ação e nos livra de qualquer sistema religioso falso como era ensinado em Colossos.
“Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3. 14