Igreja Cristã Evangélica Central (São José dos Campos-SP) comemora este ano o seu Centenário!
Uma das colunas da Igreja de Jesus é o AMOR “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16)
“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado seu Filho unigênito ao mundo…” (I Jo 4.9). Na verdade, “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida…” (Jo 15.13). Jesus trouxe uma nova revelação para o amor, que até então era desconhecida. As mentes mais brilhantes jamais imaginaram um amor tão profundo; os maiores poetas nunca descreveram um amor tão real e puro; os pensamentos mais sublimes foram incapazes de conceber algo semelhante a este amor, que Deus revelou através de Jesus.
O que o homem conhecia era algo próximo ao amor chamado natural. Sendo necessário criar outra palavra para descrever o amor de Deus: Ágape. Ágape não é emoção apenas; não é razão; não é atração; é a própria natureza de Deus (I Jo 4.8) “Deus é amor”. Em Jesus o Ágape tornou-se carne, viveu entre nós. Em tudo quanto Ele disse e fez, vimos o Ágape em ação.
Em Mt 5.44-45, este amor está abrangendo todas as pessoas: amigos, parentes, desconhecidos e até inimigos. Os homens podem fugir de Deus, mas Ele continua a amá-los, e a criar meios de aproximação. Os homens podem até não amá-Lo, mas Ele ama e está disposto a fazer o bem.
Este amor não foi expresso apenas em palavras, mas Deus mostrou e demonstrou em todas as ocasiões; veremos apenas algumas: Quando o homem (Adão) pecou e tentou se esconder de Deus, até coseu folhas de figueira para apresentar-se ao Senhor que o procurava. Deus o amou e providenciou pele de cordeiro para cobrir o pecado do homem, a fim de que este pudesse se apresentar e permanecer diante d’Ele. Isso apontava para Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
No primeiro homicídio que houve na terra, outra vez Deus revela seu amor, procurando o homem para leva-lo ao arrependimento, e em seguida trazendo outro filho, chamado ‘Sete’ para manter a genealogia de onde viria Jesus, cumprindo a promessa feita a Eva.
O amor de Deus também se revelou levantando um libertador para seu povo que estava cativo no Egito, e o conduzindo até o Sinai. Durante todo o tempo o Senhor agiu pacientemente com o seu povo levando-o até a terra que havia prometido.
Os sacrifícios de cordeiros e as ofertas pacíficas apontavam para a necessidade de que viesse um Cordeiro que fizesse um sacrifício único e eficaz por todos os homens; mostrando com isso o amor de Deus a ser revelado em Jesus, o Sacerdote perfeito que seria a Oferta e o Ofertante ao mesmo tempo.
Vieram os profetas e com eles uma profecia que revelava o grande amor de Deus, cuidando e direcionando o seu povo. As profecias falavam da vinda do Filho de Deus, mostrava seu sacrifício e a forma de sua morte. “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Deus nos ama e ama verdadeiramente, esta coluna é firme e sustenta a Igreja, dá paz, alegria e segurança ao nosso coração.
Feliz Ano Novo; Feliz Primeiro Centenário, no profundo Amor de Deus. Pr. Valdemberg Viana